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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

História da cidade



A tradição oral conta que o nome São Sebastião originou-se da existência de uma Capela em homenagem ao Santo, erguida por uma família abastarda; estando esta, subordinada eclesiasticamente à Freguesia de Nossa Senhora da Encarnação do Passé; outros afirmam que a denominação é devido à existência de uma madeira conhecida por Sebastião de Arruda.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 3 distritos: São Sebastião, Cinco Rios e Jacuípe.
Pelo decreto estadual nº 11089, de 30-11-1938, o distrito de Colônia foi transferido do município de São Sebastião para o de São Francisco.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: São Sebastião, Cinco Rios e Jacuípe.
Pelo decreto estadual nº 141, de 31-12-1943, retificado pelo decreto estadual nº 12978, de 01-06-1944, o distrito de São Sebastião tomou a denominação de São Sebastião do Passé.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 3 distritos: São Sebastião do Passé (ex-São Sebastião), Cinco Rios e Jacuípe.
Há duvidas quanto à origem do nome da cidade, alguns estudiosos afirmam que a expressão " São Sebastião" foi devido à exigência de uma capela, erguida por uma família feita em homenagem ao Santo. A opinião mais aceita é que a palavra Passé deriva da existência de indígenas remanescente da tribo (Aruaque dos Passes), originários da região sita entre os rios amazonenses Negro e Icã, espalhados por alguns pontos do Brasil.
A tradição oral refere-se a certo riacho "Passé" sem registro, contudo, nas fontes escritas de pesquisas.
Sabe-se que a Igreja Católica teve uma participação decisiva na formação das maiorias das cidades brasileiras, As primeiras notícias oficias de São Sebastião do Passé também derivem da fé cristã através de Alvará Regéio, dotado de 11 de abril de 1718, e assim foi criado freguesia de São Sebastião do Passé, nesta época registrava-se uma população de 2.600 habitantes, contando ainda oito engenhos, quatro capelas (uma principal e três filiais).
Até 1926, São Sebastião do Passé era considerado distrito do município São Francisco do Conde, a sua independência ocorreu decorrente da amizade que havia entre o coronel Luís Ventura Esteves, um importante político local, e o governador da época,Francisco Marques de Góis Calmon

CORONEL LUIS VENTURA ESTEVES


1º Intendente – Luiz Ventura Esteves – 12/10/1926 a 04/11/1930
— Politicamente e administrativamente, São Sebastião era distrito da Vila de São Francisco do Conde, ficando-lhe subordinada até 1926. Sua emancipação aconteceu em decorrência dos embates políticos liderados pelo Cel. Luiz Ventura Esteves, político local. Segundo testemunhos da época, o Intendente da Vila de São Francisco, Cel. Manoel Duarte de Oliveira Júnior não aceitava a liderança do Cel. Luiz Ventura, que lhe fazia oposição. Na eleição de 1926, o Sr. Manoel Duarte, através de manobras políticas, fez com que grande parte do eleitorado não comparecesse à votação, o que permitiu a vitória do seu candidato – Alexandre Costa, o que deixou a população descontente. Formou-se então um grupo, que se dirigiu ao Governador tentando anexar São Sebastião a outro município vizinho. No entanto, o Governador Góes Calmon surpreendeu a todos, quando sugeriu que São Sebastião se emancipasse. O grupo liderado por Cel. Luiz Ventura enviou à Câmara dos deputados, um abaixo-assinado solicitando a referida emancipação. Em 19 de julho de 1926, a Lei Estadual nº 1.870 criou a Vila de São Sebastião do Passé, que foi oficializada em 12 de outubro de 1926.

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